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Ansiedade - O papel da inteligência emocional em uma crise

Foto do escritor: Waldemar Dias HenriqueWaldemar Dias Henrique

No contexto atual, onde os hábitos e rotinas mudaram abruptamente e há uma grande incerteza sobre o futuro, é normal sentir-se inquieto devido a pensamentos negativos, estresse e ansiedade. Mas são nesses momentos que devemos usar nossa  Inteligência Emocional  para gerenciar nossas emoções – lidando efetivamente com nossos próprios sentimentos para superar esses momentos.


Quais são os sintomas da ansiedade?

A ansiedade é classifica : não conseguir relaxar (tensão muscular e dificuldade para dormir), uma tendência acumulada de prever o pior caso e viver em estado de preocupação excessiva, assustar-se facilmente e ter medo do futuro.


O transtorno de ansiedade está relacionado à falta de equilíbrio entre nossas emoções e a "mente racional". De acordo com estudos de atividade cerebral, a ansiedade leva a uma alta atividade na amígdala – o centro emocional do cérebro – e baixa atividade no córtex pré-frontal – o câmbio de marchas do cérebro, que toma as decisões. Esse equilíbrio é a chave da inteligência emocional. Sem ela, podemos ver que a ansiedade é produto de histórias pessoais negativas - "não posso" - baseadas em emoções extremas, que lutam contra pensamentos mais racionais. Exemplos de pensamentos racionais são: “Peça mais tempo”, “Respire fundo e tente de novo”, ou mesmo “Você não pode fazer isso agora, mas depois você consegue”.


De acordo com um estudo de 2014 ( Happify ), os principais estressores causadores de ansiedade são: preocupações relacionadas à saúde, trabalho, dinheiro e política climática. Sendo assim, é normal que em uma situação como a atual crise de saúde - afetando nosso ambiente social, nosso ambiente de trabalho e por consequência nossa renda -, você possa ser mais sensível e por extensão mais vulnerável a emoções negativas que aumentam a ansiedade.

 

O lado positivo e negativo da ansiedade: os dois lados da mesma moeda

A ansiedade tem um lugar muito importante em nossa vida em seus vários níveis. Pode surgir quando algo imprevisível ocorre porque a mente gosta, acima de tudo, de previsibilidade e conforto ao entrar em estado de estresse diante de eventos inesperados.


Pense em situações cotidianas como quando um carro não para na faixa de pedestres onde você estava se preparando para atravessar ou você ouve um barulho inesperado em casa sem conseguir identificar a causa. Você fica momentaneamente ansioso e pode até se atormentar com o assunto por algumas horas, mas consegue superar a situação e voltar a um estado emocional normal.


Essa emoção nos protege dos perigos ao indicar aqueles que seriam uma ameaça à nossa sobrevivência. É a emoção que nos diz para dirigir devagar na chuva para evitar um acidente ou não nos aproximarmos de uma fogueira para não nos queimarmos. E é, portanto, necessário porque a ausência ou um baixo nível de ansiedade cria uma visão de zero ameaças que podem colocar nossa vida em perigo (afinal, se você não precisa ter medo, não precisa ter cuidado...) .


Em resposta à ansiedade, os indivíduos tendem a ser mais sensíveis aos outros, construindo relacionamentos melhores e mais fortes. O instinto de proteger as crianças e outros indivíduos mais vulneráveis também é maior.


A ansiedade também pode antecipar possíveis problemas de forma mais rápida, levando a resoluções mais rápidas e planos mais bem elaborados.


Mas muita ansiedade, pode se tornar problemática quando te obriga a viver em constante sofrimento e alerta, vendo tudo como um possível perigo.


Se a ansiedade começar a afetar negativamente seus relacionamentos, trabalho, escola ou sua capacidade de ter sucesso, isso se torna um problema clínico. Os sintomas mais comuns são: preocupação constante ou medo que não passa, estresse extremo e evitar situações ou lugares.


A ansiedade no trabalho geralmente está ligada a problemas devido ao excesso de tarefas com falta de reconhecimento pelo trabalho realizado. Este tipo de ansiedade reflete-se, na maioria dos casos, no stress excessivo e no medo constante do despedimento, o que pode levar ao esgotamento extremo (em 2016 um estudo da Associação Portuguesa de Psicologia da Saúde Ocupacional, indicou que 13,7% das pessoas ativas em Portugal eram em estado de esgotamento) que poderia até levar à hospitalização.


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Ansiedade - O papel da inteligência emocional em uma crise

Aborda as dimensões física, emocional e espiritual nas diversas áreas da vida, identificando e eliminando as raizes de bloqueios e comportamentos de autossabotagem de forma integral, didática e prática, mesmo para leigos e iniciantes.

Conteúdos baseados em conceitos científicos de inteligência emocional, inteligência espiritual, neurociência e princípios cristãos.

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